A tecnologia foi fundamental para vencer as complicações causadas pela doença em Flávio dos Santos, de 57 anos, que recebeu alta nesta quarta (13/10)
O uso da fisioterapia robótica se tornou um importante aliado no processo de reabilitação de pacientes pós-Covid na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Com maior segurança e celeridade no início do tratamento, a tecnologia foi fundamental para vencer as complicações causadas pela doença em Flávio José Borges dos Santos, de 57 anos, que recebeu alta nesta quarta-feira (13/10), depois de quase 50 dias internado no Pavilhão Pereira Filho e outros três meses em um hospital de Gramado, na serra gaúcha.
A história de superação de Flávio foi comemorada pela equipe de fisioterapia e demais profissionais envolvidos no tratamento. Como lembra a Supervisora assistencial de fisioterapia do hospital, Kaciane Brambatti, o paciente chegou na Santa Casa traqueostomizado, dependente de oxigênio e sem conseguir caminhar, o que exigiu um plano de reabilitação multidisciplinar intenso. “Além dos protocolos de reabilitação robótica, fundamentais para o tratamento, o plano fisioterapêutico também contou com terapia por eletroestimulação, além da aplicação de laser para o tratamento das lesões cutâneas”, explicou a profissional.
Flávio, natural de Vacaria, no interior do Estado, relatou que começou a sentir os resultados já na segunda semana após o início do tratamento. “Quando cheguei aqui, eu não levantava da cama, não conseguia nem movimentar o braço. Hoje, recuperei todos os movimentos, saio da cama sozinho, caminho normalmente. Serei eternamente grato à toda equipe que trabalhou para alcançar esse resultado”, comemorou.
Texto e imagem: Vinícios Sparremberger/Santa Casa
A profissional foi uma das 11 especialistas homenageadas durante programação do XXIX Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva.
Mudança está em vigor desde 14 de novembro
Mais de 20 profissionais se envolveram na ação, beneficiando 18 crianças e adolescentes que aguardavam a realização do procedimento.